Os infelizes não protestam. Os indignados sim. Mas os indignados ainda estão acima da linha da dignidade. Têm uma dignidade posta em causa mas têm dignidade. Os que desceram esse limite também já não protestam. O exército de vontades para mudar Portugal é cada vez mais exíguo. Está tolhido de medo. É contra o medo que temos de lutar. É contra o medo que temos de retomar o papel central de Portugal no mundo. É contra o medo que este livro é publicado. Contra o medo e a favor do desenvolvimento, da dignidade e da felicidade.