Através do estudo dos limites de Portugal e Espanha nos séculos XIX e XX, esta obra abarca a análise de vários dos discursos geopolíticos acerca da fronteira ibérica, bem como as práticas da construção das identificações nacionais. Como resultado intercalar dum projecto internacional e multidisciplinar, que reúne antropólogos, historiadores, cientistas políticos e sociólogos de várias universidades de Portugal e Espanha, são discutidas e analisadas as perspectivas dos centros de poder - em Lisboa, Madrid ou Bruxelas - e os usos quotidianos pelas populações fronteiriças, repartidas por grupos sociais, tempos e lugares diversos, em conjunturas variadas e com interferências múltiplas, entre lugares e fluxos.