A crise, sempre a crise. Desemprego como nunca, perda de salários, aumento de impostos, uma dívida externa que arruína o país, FMI à porta, tudo temperado com vagos escândalos financeiros demasiado próximos do poder político. A economia era um mistério, agora é uma ameaça. Este livro afirma que esta crise não é uma inevitabilidade, é antes a consequência da corrupção da economia, da degradação da estrutura produtiva, da destruição do trabalho, da ganância financeira. E é uma escolha de governantes, apoiados na pretensão científica absolutista de muitos economistas, que aspiram a criar um século de precarização. Ou, como cantam os Deolinda: «e fico a pensar/que mundo tão parvo/para ser escravo é preciso estudar». Este curso para o horror económico tem de ser vencido. O livro convida os leitores a discutirem a crise no tempo do FMI, a analisarem as teorias económicas, a conhecerem os problemas e a escolherem o que vai ser da nossa vida.