O ASSUNTO É SÉRIO, A DISCUSSÃO É HILARIANTE, A EMPREITADA É ORIGINAL. TRATA-SE DO PRIMEIRO DUELO CITADINO DA HISTÓRIA, EM FORMA DE LIVRO! ACEITAM-SE APOSTAS.
Um duelo, dois autores: António Eça de Queiroz e António Costa Santos.
Qual é melhor, o Porto ou Lisboa? O que é que o Porto tem que Lisboa não tenha? O que é que se faz em Lisboa que nunca se fará no Porto? Neste livro, o leitor vai encontrar uma batalha feroz – divertida, mas feroz – de defesa e elogio de cada uma das cidades. Ao mesmo tempo, o leitor pode deliciar-se com os mais violentos ataques que já se fizeram a Lisboa e ao Porto. Os responsáveis por estes elogios e por estes ataques são dois autores cujos direitos de livre circulação pelo país vão, a partir de agora, ficar suspensos. António Eça de Queiroz é o paladino do Porto e o dragão vingador que se abate sobre Lisboa. António Costa Santos é o santo protector de Lisboa e a águia negra que ataca o fígado do Porto.
De que é que se fala? Nada mais, nada menos do que dos mais destacados símbolos das duas mui nobres cidades.
Temos, por conseguinte, uma inédita luta entre Santo António e São João, a inevitável «grande guerra» que opõe o FCP ao SLB, uma batalha fluvial entre o Douro e o Tejo, entre muitas outras picardias que têm por cenário os campos gastronómico, arquitectónico, histórico, musical e até anedótico de cada uma das metrópoles.
Não fica pedra sobre pedra? Fica. No essencial este livro é um hino às duas belas urbes que, evidenciando as respectivas riquezas e diferenças, permite concluir, como canta esse protótipo de tripeiro-alfacinha chamado Rui Veloso, «muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa».