“O projecto “Porto-Ficção” nasceu desta convicção: pareceu-nos fundamental convidar um alargado conjunto de ficcionistas (explorando, assim, a multiplicidade de relações que poderiam estabelecer com a cidade) a reconstruí-la, desde aqueles que cá vivem e fazem dela matéria da sua ficção até àqueles que mal a conhecem porque habitam outros “continentes”. No fim, teríamos um espectro ficcional que iria desde a cidade íntima até à cidade estranha, com, porventura, os escritores mais distantes a tentarem encontrar na escrita múltiplas estratégias de ancoragem numa cidade quase desconhecida.”
Paulo Cunha e Silva