Estudar Norton de Matos — Governador-Geral de Angola entre 1912 e 1914 — constitui também "uma incursão pela 'tarefa ingente' de pensar e perspectivar a Angola de hoje (independente desde 1975 e a viver, agora, o rescaldo superador de uma guerra fraticida, longa e apocalíptica), recuando no tempo o necessário para se compreender a dinâmica e os contornos complexos do processo histórico angolano moderno, balizado entre o final da Monarquia Constitucional e o eclodir da guerra colonial em 1961",