«O resultado é uma espécie de reverberação cognitiva, como se estivéssemos diante de um Philip Glass da ficção. Esse efeito estilístico sem dúvida é um dos pontos altos do romance. O outro está nas falas. Trevisan herdou de Nelson Rodrigues a mestria na arte do diálogo. Não há ninguém hoje no Brasil como ele, capaz de escrever colóquios ao mesmo tempo prosaicos e dramáticos, exemplares e naturais.»
Marcelo Pen, Folha de S. Paulo, 30-09-2002