Como é possível a consciência? A que finalidade biológica se destina? Porque é que a valorizamos tanto?
Em Poeira da Alma, Nicholas Humphrey, figura cimeira da investigação mundial no campo da consciência, avança uma nova teoria surpreendente. A consciência, afirma, não é senão um espectáculo de magia e mistério que representamos para nós próprios dentro das nossas cabeças. Este espectáculo autocriado ilumina-nos o mundo e faz-nos sentir especiais e transcendentes. Assim, a consciência abre caminho à espiritualidade e permite-nos, enquanto seres humanos, colher os frutos, e ansiedades, de viver no que Humphrey chama«o nicho da alma».
Pela sua argumentação rigorosa e intelectualmente estimulante, é um enorme prazer ler Poeira da Alma. Retiramos da obra respostas às questões mais profundas, que nos obcecam a todos: como a vida deve ser vivida e o temor da morte. Baseando-se na neurociência e na teoria da evolução, mas indo beber a um manancial de fontes, da filosofia à literatura, esta obra é leitura obrigatória sobre a imponência e o assombro da consciência.
«Por vezes, os cientistas são acusados de não ver a magia, reduzindo a natureza a explicações. Neste livro surpreendente e poético, Nicholas Humphrey faz o oposto: debruça-se sobre o cérebro e descobre que a magia é o ponto fulcral da consciência.»
Matt Ridley, autor de Genoma e A Rainha de Copas
«Proteico como a própria consciência, Nicholas Humphrey colhe conceitos da neurociência, da biologia evolutiva, da psicologia, da antropologia, da filosofia e da poesia para criar uma aventura intelectual inteligente e apaixonante.»
Rebecca Goldstein, autora de Incompletude e 36 Arguments for the Existence of God: A Work of Fiction
«Como o pó mágico aplicado ao mundo o torna dourado, também a poeira da alma transforma a carne humana no mundo encantado da sensação e da consciência de si. O resultado é uma ilusão, mas é a ilusão em que vivemos. Este livro provocador e original combina o rigor científico e uma sensibilidade rara com os pensamentos de filósofos, poetas, romancistas, teólogos e humanistas. Uma obra-prima extraordinária e profunda.»
Simon Blackburn, autor de Dicionário de Filosofia e Pense