Em Janeiro de 1608 zarpa de Goa, com atraso, uma armada com 3 naus, capitaneada pelo Comandante Manuel Correia da Cunha. Na nau capitania seguem várias famílias de nobres e seus criados, padres jesuítas, carpinteiros, timoneiros, comerciantes, presos, escumalha diversa, goeses,... num total de 600 pessoas, excessivo para uma nau daquelas dimensões e proibido por lei. Também levava excesso de carga, igualmente proibido por lei, mas ambas práticas comuns na Carreira da Índias. Entre os viajantes, destaca-se uma família de nobres: os Tello Mayor. A família regressa ao reino após 30 anos de Índia. Dias antes de partir de Goa, D. Jorge é contactado para ir ao Colégio dos Jesuítas, onde recebe uma caixa misteriosa com uma inscrição embutida a ouro com as siglas A.G.B. O homem que a entrega diz a D. Jorge que ele tem o futuro de Portugal nas mãos. Dentro da caixa estão as proféticas e originais Trovas do Bandarra, o sapateiro de Trancoso. Estas trovas vaticinam acontecimentos futuros para Portugal e para o mundo. Desde o início que existe uma forte atracção entre Isabel, filha de D. Jorge, e o Comandante, que tentam descobrir o conteúdo da caixa, já que de início não sabem o que são os misteriosos escritos! Foram vários os envenenamentos dentro da nau, na tentativa de recuperar as referidas Trovas. Mais tarde Isabel e o Comandante recuperam-nas e escondem-nas em 3 figuras de marfim indo-português.