Sob a influência de António Aleixo, de quem herda uma espontaneidade e uma cadência rítmica que atravessam cada um dos seus versos, o poeta popular Manuel Barroso Tavares elege o folclore, os usos e os costumes portugueses como motivos para quadras que, além de amores desencontrados, retratam um país nas suas diversas paisagens (cidade, mar e campo), bem como as figuras e os objetos que as povoam: as capas negras dos estudantes, as saudades dos marinheiros ou as provações dos pastores. Uma poesia que canta ao desafio com as nossas tradições.