João Medina manifesta, por obra escrita e ânimo evidente, uma sensibilidade essencialista, na (des)medida do que pretende. Nada menos do que ahumanidade realmente vivida e geralmente sofrida de pessoas ou povos inteiros. Nada menos do que a dimensão trágica - ou dramática e por vezes melodramática - da humanidade que compartilhamos em devir.[...] Indo a um tema descomunal, como o Holocausto. Dedica-lhe uma atenção reiterada,longe do mutismo de uns e da grandiloquência de outros. Os questionamentos podem rondar a própria teologia negativa. Mas a essencialidade que oobjecto necessariamente transporta prefere verificá-la no sujeito concreto, na humanidade com nome e figura. - Manuel Clemente.