Catarina Serra Lopes sempre soube que gostava de escrever, nunca imaginou que iria gostar de cozinhar. Os seus dotes culinários, aos 21 anos, não iam além de abrir latas de atum e da confeção sem gosto e sem alma de um spaghetti insípido ou de um arroz «pega monstros». Desaires que faziam tremer a sua Mãe, discípula de Pantagruel e a sua Avó Paterna, alcunhada pelos netos de «Avó da Papa», se mais fosse preciso dizer. Foram as viagens que despertaram os genes adormecidos. Com elas vieram novos saberes, novos olhares e novos gostos. Muitas descobertas e, entre elas, o mundo dos tachos e das panelas.