Uma vez mais o leitor tem o privilégio de aceder a uma abordagem arquitectónico-cultural de grande relevância. O seu mentor, o Arq. Nuno Teotónio Pereira, recentemente eleito por unanimidade, sócio efectivo da Academia Nacional de Belas Artes, que já havia coordenado o estudo sobre a arquitectura doméstica de expressão protomoderna que constituiu o n.º 6 desta colecção, dá-nos aqui a possibilidade de contextualizar o que foi a acção da Junta de Coloni¬za¬ção Interna (instituída em 1936) e a criação da chamada Colónia de Pegões, quer através de refle¬xão e documentação, quer por intermédio da sua memória alusiva à construção das várias unidades individuais de produção ou dos equipamentos colectivos, como a igreja e a adega de Pegões.