Qual deve ser o papel da América no mundo? Quais os principais desafios que enfrenta no século xxi e como deve definir os seus interesses nacionais? Estas questões assumiram um alarmante novo significado no rescaldo dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.
Desde Roma que nenhuma nação teve tanto poder económico, cultural e militar, mas este não permite aos Estados Unidos solucionar problemas globais como o terrorismo, a degradação ambiental e a proliferação de armas de destruição maciça sem envolverem outros países. Em O Paradoxo do Poder Americano, Joseph S. Nye Jr. centra-se no desenvolvimento destes e de outros novos desafios e explica de forma lúcida porque é que a América deve adoptar um envolvimento mais cooperativo com o resto do mundo, reorientando a sua liderança para o apoio da comunidade internacional.
Demonstrando que o poder económico e militar por si só não garante o êxito e, por vezes, pode minar em vez de elevar os seus objectivos, Nye defende convincentemente que neste novo século os Estados Unidos irão poder confiar menos nos indicadores tradicionais do poder e mais no poder que advém do apelo da sua cultura, valores e instituições - o que designa por «poder suave».
«Um alerta oportuno de que é perigoso ignorar as preocupações mais profundas do resto do mundo.»
Henry Kissinger
«O livro do Professor Nye é de leitura essencial para quem negoceia na economia global. Nye demonstra que embora a globalização e a revolução da informação tenham sido uma dádiva para a economia mundial, trouxeram com elas grandes desafios ao poder e influência americanos.»
George Soros
«Joseph Nye - frequentemente uma das cabeças mais sábias em redor - produziu, uma vez mais, uma crítica lúcida e convincente da política externa americana e uma prescrição sensata e clarividente para tornar o poder americano mais aceitável e eficaz no mundo. No rescaldo do 11 de Setembro, O Paradoxo do Poder Americano não podia ser mais oportuno.»
Strobe Talbott