apiniano desencarcerou a poesia das lamúrias egocêntricas, enveredou pelas artes dos afectos superiores, operou um corte temático-estilístico. Não fez voto de silêncio nas convocatórias da civilização. É este Vulto da Palavra que este livro festeja. Regressar a Papiniano é como regressar à escola das grandes descobertas, da iluminação do destino individual e colectivo. Nas palavras de Jorge de Sena, Papiniano Carlos “Ergueu-se acima da oratória, com vibrante generosidade e algum desdém pelas artes poéticas , e teve larga influência em poetas ulteriores”.