«Livro aberto e necessário que nos leva, correndo devagar, pelo interior da noite, da nossa universal noite escura da notícia sanguinária, terra adentro e mar adentro. Livro, também, das intimidades corrosivas do nosso mundo mais próximo, e por isso mais vulcânico, mais ferozmente amado-odiado, mais traidor. Livro, por outra parte, destinado, como profundo e carnal teatro que é, a ser despojado do seu peso de papel para gritar valente, desde o palco, a sua verdade. A sua poesia.» (Do prefácio de Manuel Lourenzo. dramaturgo e encenador galego)