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Fado, Futebol e Fátima constituíam, ao tempo da ‘outra senhora’, os três pilares que permitiam manter os portugueses anestesiadamente felizes. Amália, Eusébio e os milagres da Virgem funcionavam como o bálsamo perfeito e era esta a trilogia que consentia a ilusão de um país orgulhoso.
Com a Revolução, os três F’s do salazarismo perdiam o vigor e davam lugar aos três D’s de Abril: Democratizar, Descolonizar e Desenvolver.
Entretanto, da trindade inicial subsiste o futebol, sendo os seus mais brilhantes intérpretes e técnicos as figuras nacionais mais conhecidas e admiradas internacionalmente. O fado – a expressão musical mais genuinamente portuguesa –, apesar da nova e já reconhecida geração de fadistas, deixou de cumprir a função de outrora e os milagres de Fátima já não são aproveitados para aculturar e alienar um povo entorpecido.
Não se privilegiando hoje as relações sociais centradas nos eventos religiosos, é no Facebook que nos louvamos. Logo na chegada ao berço (e, por vezes, mesmo antes!) somos baptizados como cibercidadãos e brindados com página própria na rainha das redes sociais da partilha, mas também do debate, da comunicação, da convivência e da devassa!
Mais recentemente, o FMI transforma-se no rosto da troika que tomou as rédeas à pátria; o ‘responsável’ por todos os sacrifícios, cortes e restrições que, alegadamente, se tornam indispensáveis para podermos sonhar com um futuro feliz.
Mas esta história tem ainda muito por contar e este livro convida-o a ser o principal autor. Porque não começa já?