Estamos perante uma narrativa de rosto humanista que atravessa as fronteiras de um bairro social, que com o encanto da espontaneidade convida o leitor a parar para pensar, numa luta inquietante de unir o que o nosso tempo dividiu.
A jovem Lia é a protagonista que sonha e que faz envolvendo e levando os outros a fazerem o que deve ser feito.
Que importa não ter ferramentas? Que importa não ter preparação? Que importa não ter ninguém se a força de vontade e o optimismo nascem, como água de uma fonte regeneradora, que cada um tem dentro de si?