Prémio PEN Club português - melhor ensaio publicado em 2001.
Uma panorâmica da produção portuguesa dos anos 80 e 90.
O erro, enquanto processo de incorrecção, não surge aqui como noção oposta da exactidão ou de rigor. Pelo contrário, o erro emerge neste caso como fase provisória da pesquisa que pode volver-se em categoria heurística de um processo de busca e de indagação, em vez de se procurar incessantemente ultrapassar em função de uma meta da verdade e do conhecimento, se valoriza como fase processual em si mesma, e como operação de determinação do sentido que acentua a incorrecção como uma forma de abordagem, marginal embora, dos fenómenos culturais e, nomeadamente, da criação em arte.