«Viajar é tão-só aprender / a mais devagar saber morrer.» pode ler-se neste novo livro de poesia de Luís Filipe Castro Mendes — muito mais do que uma evocação de sentimentos, pessoas ou lugares, trata-se aqui da própria vida, daquilo que é viagem e caminho, do que nos transforma e do que nós transformamos, do acto criador, da escrita, da poesia. Como nos diz o autor, ao longo deste livro o «leitor encontrará muitas alusões, referências e citações encapotadas, às quais não deve ligar demasiado.»