«Ormuz» - o que é um bom sinal e incomum sinal - recorda ostensivamente a «Peregrinação» de Fernão Mendes Pinto. O sinal é bom, porque significa que apesar de ser uma primeira obra, e sobretudo apesar de ser um romance histórico, «Ormuz» recorda a literatura.»
in Revista «os meus livros», Setembro 2007
«Ormuz» publicado no Brasil, tem prevista a edição noutros países, pois o autor revela uma mestria na forma como escreve e nos conta ou reconta a História. Como nos disse o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, temos em mãos um autor que importa acompanhar e que já se aventura num novo romance histórico que aguardamos em breve
Viagem inesquecível de Freyre de Andrade pela Ásia de 1600 onde se entrecruzam paixão, batalhas épicas e lendas de um passado distante.
Rafael nasceu na savana africana e, na velhice, é encarregado pelo sultão de Mascate de escrever as suas memórias, onde nos conta a história de conquistas e de uma paixão trágica nos cenários de África, Ásia, Pérsia e Arábia do século XVII.
As suas memórias transportam-nos de Lisboa a Goa, passando pelas terras do Xá da Pérsia, falam-nos de grandes batalhas em mares longínquos opondo Portugueses a Ingleses,
Holandeses e Persas...
A obra de Miguel de Cours Magalhães é rica em suspense, aborda factos históricos pouco revelados, fala de estratégia militar e explana os aspectos políticos e psicológicos que se reflectem nos embates civilizacionais dos nossos dias.
Ruy Freyre de Andrade iniciou a sua carreira de capitão nos mares da Índia. Andrade é chamado a socorrer Ormuz, a famosa ilha e fortaleza ameaçada por Persas e Britânicos. A Pérsia do Xá Abbas já não tolerava a presença portuguesa no Golfo Pérsico e aliou-se aos Britânicos para os desalojar da região. Contra exércitos orientais, a coragem e o canhão prevaleceram. Face a europeus bem armados, a história foi diferente. O livro foca detalhes dramáticos nesses conflitos, como a vingança exercida por Andrade sobre os Persas e os seus aliados no Golfo.
O livro apresenta-nos uma misteriosa rapariga irlandesa pela qual Andrade se apaixona e com ela foge da sua prisão na nau inglesa Lion. A jovem irlandesa acompanha o herói de visita a Goa e nas guerras que este trava em Omã e nos mares da Pérsia. O narrador da história, que escreve as suas memórias do tempo em que era escravo de Freyre de Andrade, relata as batalhas épicas que viveu e as estórias antigas e maravilhosas que ouviu da jovem irlandesa.