Os portugueses mantiveram intensas relações políticas e económicas com as regiões que circundam o Golfo Pérsico, durante pelo menos dois séculos, desde a conquista da ilha de Ormuz por Afonso de Albuquerque nos primeiros anos de Quinhentos. A fortaleza de Ormuz será decerto, ainda hoje, um dos mais imponentes vestígios materiais da presença lusitana na Ásia marítima. A obra é composta por dois textos independentes, cada um deles redigido autonomamente por um dos autores, mas que se pretendem complementares. O primeiro texto trata da conquista de Ormuz pelos portugueses, prestando atenção ao contexto regional e internacional que a explica. O segundo, debruça-se sobre as circunstâncias e o contexto da perda daquela fortaleza portuguesa.