Desde 1899 nenhum psicanalista fez novas propostas para os postulados de Freud sobre os métodos de interpretação dos sonhos. Hoje em dia, a maioria dos investigadores que trabalham sobre os sonhos são neurocientistas que excluem completamente qualquer noção de interpretação. O problema mantém-se, portanto, intacto - e longe de ser resolvido.
Sem medo de enfrentar os cânones, Tobie Nathan, professor de Psicologia na Universidade de Paris-VIII e autor de vários livros de sucesso, ousa uma «nova interpretação» de A Interpretação dos Sonhos de Freud, recorrendo às mais recentes investigações no campo das neurociências e integrando também as leituras das mitologias grega, africana, judia e árabe.
O pai da Etnopsiquiatria vem assim refutar o legado do pai da Psicanálise e constrói como que um guia interior para ajudar o explorador dos sonhos a devolver dignidade a esta dimensão tão crucial das nossas vidas, fornecendo as chaves que nos permitem compreender:
- como funciona um sonho;
- para que serve sonhar;
- a diferença entre um sonho e um pesadelo;
- a quem podemos contar um sonho e a quem não se deve nunca contá-lo;
- que cada sonho é único porque cada sonhador é único;
- que o sonho é um sinal de alerta.
Sobre A Nova Interpretação dos Sonhos diz: «Quis escrever este livro como um guia de interpretação dos sonhos, para ajudar cada um nos momentos difíceis que atravessamos.».
Algumas curiosidades sobre os sonhos:
Todos os animais de sangue quente sonham - mesmo os fetos dentro da barriga da mãe ou os pintainhos nos ovos.
Os pássaros têm sonhos de 10 a 15 segundos. As vacas sonham cerca de 15 minutos por dia.
Os gatos chegam aos 200 minutos diários, tornando-se assim os campeões oníricos!
O ser humano sonha, em média, durante 100 minutos por dia.
O sono ocupa um terço da nossa vida, e por sua vez 25% desse tempo é consagrado aos sonhos. Assim, uma pessoa com 60 anos passou 5 anos da sua vida a sonhar.
Segundo o Talmud, "Um sonho não interpretado é como uma carta que não foi lida".