Este livro reconstitui sob a forma de romance a última viagem bem-sucedida do bacalhoeiro Júlia IV, que o autor acompanhou pessoalmente, em 1948. A frota portuguesa era a única que ainda comparecia nos mares do Árctico com veleiros quase medievais, entre as frotas mecanizadas de espanhóis, franceses e russos. Narrada como um diário de bordo, a obra caracteriza magnificamente esta actividade. Nos Mares da Terra Nova é também um documento de inestimável valor histórico.