Entrego à noite a minha vida apagada e o meu olhar despido, os sonhos bloqueados e os dias distantes marcados pela ausência do tempo.
Dos meus sonhos caem gotas de solidão e na voz um grito que queima esta dor sem tempo.
A noite veste-me de verdade, o tempo fere-me, os ais rasgam-me por dentro e esta dor retalha-me.