vida da primeira mulher calígrafa árabe num universo predominantemente masculino. «A minha morte foi tão suave como a ponta do junco mergulhando as fibras no tinteiro, mais rápida do que a tinta absorvida pelo papel.» Assim fala Rikkat, a calígrafa otomana, numa voz que oscila entre a sombra e a luz, quando empreende a narrativa da sua vida. Este livro é uma verdadeira pérola literária. A autora leva-nos a viajar através das palavras, escolhidas com desvelo, no universo particular duma caligrafista turca. Ela descreve- nos com virtuosismo o trabalho e a paixão desta mulher, sozinha num universo tipicamente masculino. Uma magnífica homenagem a Rikkat Kunt, primeira calígrafa feminina e avó da autora.