Nuno Júdice é hoje uma das vozes mais valorizadas e singulares da literatura contemporânea, pela sua permanente luta contra o indizível da palavra e da poesia. O mistério, a criação e a revelação do absoluto e do sagrado são explorados por Júdice nessa tão sua tentativa de modelar nas formas que a língua lhe colocou à disposição ou na «liberdade» que a linguagem lhe permite e «autoriza». Distinguido com os mais importantes prémios de poesia portugueses, entre eles, o Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus, (1990), e o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1994). Em 2013 recebeu o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.