Zeus, Sócrates, Platão, a Guerra de Tróia, a bela Helena, Péricles, o Pártenon, o Jardim das Hespérides… Quando evocamos a Grécia Antiga, mitos e história fundem-se num devaneio idealizante, numa eternidade dourada.
Se a civilização grega é uma referência essencial para a nossa própria cultura – não somos nós os longínquos herdeiros da democracia ateniense? –, a preocupação de distinguir os factos da ficção impõe-se necessariamente. Pierre Lévêque recorda quinze séculos de uma história movimentada, balizada por períodos e acontecimentos incontornáveis: as primeiras invasões do solo grego, por volta do ano 2000 antes da nossa era, a expansão no Mediterrâneo, o desenvolvimento artístico desde a Idade do Bronze, a rivalidade entre Esparta e Atenas, o nascimento da filosofia, da comédia, da tragédia... e o declínio da Grécia, finalmente conquistada por Alexandre.