O Golpe das Caldas de 16 de Março de 1974
Dissertação de Mestrado em História, especialidade em História Contemporânea, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, sob a orientação do Professor Doutor Rui Cunha Martins.
O GOLPE DAS CALDAS DE 16 DE MARÇO DE 1974 surge nesta obra segundo a problemática da memória e da transição para a democracia em Portugal.
A sua definição é, desde cedo, ambígua e polémica.
Aventura para uns, precipitação para outros, tentativa falhada ou simplesmente uma insubordinação acidental, são palavras com significados próprios que influenciam a leitura dos acontecimentos.
Este Golpe abre-nos uma janela para o contexto de mudança que envolveu o desmoronar do Estado Novo e a afirmação da democracia em Portugal.
Os testemunhos recolhidos, a documentação governamental e os jornais analisados permitem avaliar como uma tentativa falhada de derrube de regime se tornou tanto numa oportunidade como num constrangimento.
Em Março de 1974 viveu-se a "quente" e muito rapidamente.
ÍNDICE
Prefácio
Resumo
Agradecimentos
Siglas e Abreviaturas
Introdução
Parte I - Os comprometidos do 16 de Março
Parte II - O Golpe de 16 de Março de 1974
2.1. Uma marcha incerta (os 10 dias que antecederam o Golpe)
2.1.1. O Regimento de Infantaria 5, Caldas da Rainha
2.2. O Golpe das Caldas de 16 de Março de 1974
2.2.1. Dia 15 de Março, início das movimentações
2.2.2. Dia 16 de Março de 1974 - o Golpe das Caldas
2.3. O sentido do 16 de Março
2.3.1. O embate político do Golpe das Caldas
2.3.2. A luta do MOFA
2.3.3. O Golpe das Caldas na imprensa
Parte III - O epílogo do 16 de Março
Fontes e Bibliografia