O Nariz foi publicado pela 1ª vez em 1836, na revista O Contemporâneo, fundada por Puchkín, que escreveu sobre o conto: "O Nariz de Gógol é um verdadeiro hino a este órgão. Uma técnica literária, própria do humor bruto carnavalesco em geral e das piadas russas sobre o nariz em particular. Gógol não consentiu durante muito tempo em publicar esta brincadeira, mas vimos nela tanto inesperado, tanta fantasia, alegre e original, que convencemos o autor a partilhar com o público o prazer que o manuscrito nos deu a nós." É um dos contos cómico-satíricos clássicos da literatura russa. Conta a história do nariz de um oficial de S. Petersburgo que decide abandonar o rosto e ter vida independente. Um conto do absurdo, tipicamente gogoliano, como se o autor tivesse o condão de tornar o invulgar por algo estranhamente verosímil.