Um romance enigmático. Um puzzle de mistérios. Contra o tempo que termina, uma mulher procura um sentido na sua vida.
«E foi com uma suavidade de borbole¬tas que adormeceu, sussurrando para si mesma, baixinho: Não tenhas medo do escuro.»
Um cadáver que desaparece; uma mulher que morreu – e que talvez não tenha morrido; um pintor louco; uma governanta que se dedica a afogar gatos pretos; um poeta que recita nas estações de serviço e um enigmático velho de barba branca; uma japoneira movendo-se de um lado para o outro. Eis alguns dos ingredientes narrativos de Não Tenhas Medo do Escuro, romance que obteve o Prémio de Revelação APE/DGLB.
Afectada por um cancro, uma professora procura um sentido para a sua vida. Vagueia por Lisboa, Porto e Amarante; entretanto, uma criatura de sombra persegue-a. Após a sua morte, o seu corpo desaparecerá. A chave para este enigma encontra-se nos poemas que analisou com os seus alunos e nas pessoas que conheceu nos seus últimos meses.
Não Tenhas Medo do Escuro é um romance de mistério, uma homenagem à poesia portuguesa e uma reflexão sobre o valor da vida e o poder da arte.