«"(...) emerge da narrativa, através dos diálogos com o avô Manuel, um continuum de grandes figuras da História e do fecundo património da "tão amada cidade de Aveiro": a Princesa Santa Joana, o tribuno José Estêvão, e outras personagens menos conhecidas como, por exemplo, Homem Cristo."
"Dois romances interagem ao longo do livro: o amor indelével entre Francisco e Leonor, e a paixão ardente pela terra."
"A figura tutelar do avô Manuel (tanta falta fazem hoje na educação dos jovens os modelos existenciais) confronta o neto com valores, atitudes, conflictos, obrigando-o a reflectir na dimensão ética, como uma bússola que norteia o caminho e molda o carácter."
"A obra é a história de uma vida com os seus sucessos e os seus fracassos, as suas alegrias e tristezas, na procura incessante da justiça, que uma vezes se manifesta e outras se oculta. É a história de um homem que participou activamente na construção da "cidade".» Luísa Beltrão (in Em Jeito de Prefácio)