Ao longo da história, a figura das amantes sempre suscitou uma aura de mistério. Mulheres guerreiras e influentes cortesãs, que enriqueceram e promoveram os heróis do passado, como Madame Pompadour.
Nos últimos dois séculos, a amante foi a musa inspiradora de obras de arte, motivou tratados políticos e impulsionou valiosos negócios. E foi, também artista importante, como a romancista George Eliot.
Nos últimos anos, temos tido exemplos menos exemplares. Mas, nem todas as amantes são a pérfida Mónica Lewinsky, a angustiada Marilyn Monroe ou a paciente Camila Parker-Bowles, agora a duquesa de Cornualha.
Amantes com menos fama, mas mais carácter. Algumas até podem ser destruidoras de lares, mas outras há que preferem ser animadoras de carreiras! Mulheres que só se querem divertir um bocado… e aos bocados. Mulheres egoístas, preguiçosas ou exigentes, que consideram a monogamia uma monotonia.
Escrito na terceira pessoa das histórias de amor em time-sharing, este livro conta toda a verdade sobre o último tabu da nossa sociedade, dividida em quatro partes: um detalhado manual de operações, testemunhos reais, o esperado regulamento, com todos os direitos, deveres e limitações dos casais oficiais e oficiosos, e os fatais testes para identificar os amorosos.
Se é a mulher, aprenda os truques das outras e as mentiras dele para sobreviver aos amores partilhados.
Se é a amante de um homem casado, conheça os seus direitos e novas manhas, para saborear o amor aos pedaços.
Já se for o homem a meias, reveja-se e reinvente-se. E pague! Compense a dedicada amante e a esposa dedicada.