Havia pouco tempo o soldado deixara de morrer pelo rei.
Agora a República ensinava-o a morrer pela Pátria.
Nesta Grande Guerra, porém, ele aprendeu que essa Pátria se defendia também longe do berço natalício, havendo que fazê-lo no coração da Europa e na África profunda.
Os relatos e vivências seleccionados e descritos pelo Major Rita, conduzidos pelas Forças Armadas Portuguesas, em três frentes, mostram de uma forma realista, envolvente e emotiva, as várias situações vividas pelos militares portugueses na frente do campo de batalha, no início do século XX.
Trata-se de um livro sobre o Homem, o ambiente político, estratégico e táctico e as circunstâncias da guerra, mais propriamente sobre as consequências directas dessas circunstâncias, sobre o próprio homem que tem que a fazer e sofrer. O Homem enquanto Combatente. Neste caso, Combatente pela Liberdade.
A obra deixa claramente evidenciar o desumano e o absurdo da guerra, independentemente do onde, como, com que meios e a razão que a desencadeia.
É mais uma obra que apresentando factos, evidenciando o valor e a coragem dos protagonistas, nos conduz à evidência de que só a Paz vale a pena.