"Dir-se-á que Moravia atingiu com este romance um ponto extremo da sua meditação existencial: a vida não se conhece, e nós não a conhecemos. Neste caso a vida é metaforizada numa imagem de mulher cuja felinidade e impenetrabilidade são os traços salientes, tendo complemento na projecção de uma paisagem tanto mais fascinante quanto mais impenetrácvel;: a África negra (...) Exactamente metafísica é quanto circula na inspiração dramática e visiva deste Moravia - páginas com as quais não podia dar melhoro seu adeus à vida física."
Enzo Siciliano