"Para elevar a produtividade média do País é necessário, para além da formação dos recursos humanos – tarefa primordial do Estado e em que este tem vindo a falhar notoriamente! – e de uma eficiente organização do trabalho, estimular comportamentos favoráveis e penalizar os desfavoráveis. Ou seja, modificar a moralidade social. Deixar de tolerar incumprimentos de horários, de compromissos e das normas em geral; deixar de ser complacente com a mediocridade (muitas vezes protegida por uma falsa ideia de caridade); promover o mérito, o desempenho e a responsabilidade; são exemplos de modificações que necessitamos de introduzir na nossa moralidade social se quisermos ser mais produtivos e, afinal de contas, melhorar o nosso nível de vida. Tal pode ser feito por via das famílias, do sistema educativo (embora a ideologia que o domina não seja encorajante), dos incentivos e da autoridade do Estado. Mas é uma responsabilidade de todos.
É nesse mesmo sentido que procura apontar este livro de Eduardo Correia. Não será ele, por si só, que irá mudar a situação em que nos encontramos, da mesma forma que uma pedra, por muito grande que seja, não chega para fazer um castelo. Mas tal como muitas pedras, juntas com o engenho humano, podem fazer um castelo, também este livro é uma pedra necessária para o desenvolvimento de Portugal, obra que a todos nós compete."
Excerto de prefácio de Vítor Bento, Economista, Presidente do Conselho de Administração da SIBS e Vice-Presidente do Fórum para a Competitividade.
"Porpor, Ousar e Fazer! Inovar na forma de criticar, passar pela política, com paixão por Portugal." Francisco Gomes de Oliveira
"Um mar infindável e um País de marinheiros em terra, acomodados com o desenvolvimento presenteado pela Europa, aguardo um plano de navegação coerente, realista e ambicioso que os faça acreditar e desperte o espírito aventureiro dos Portugueses. Este livro revela-nos esse plano." Marcelo Pinho
"Sem nos apercebermos, estamos todos a caminhar para uma nova organização da sociedade. O velho Estado, chamado de Moderno, está a desmoronar-se, e com ele todas as Instituições que o alicerçavam. No Manifesto, temos um caminho traçado para Portugal, e ao segui-lo, encontraremos certamente novo alento e nova esperança para continuar a acreditar no futuro." Raul E. N. Esteves