O livro O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril, escrito por três jornalistas, que ficaram para a História como os «cronistas da Revolução», e editado pela primeira vez em Novembro de 1974, regressa às livrarias, quarenta anos depois, numa 5.ª edição revista e aumentada.
Um relato pormenorizado de todos os passos, reuniões, planos, êxitos e fracassos, até ao dia da operação que pôs fim ao Estado Novo e devolveu a liberdade aos portugueses
«Este livro mantém intactas as qualidades que fizeram dele um dos livros mais emblemáticos de quantos se publicaram no imediato pós-25 de Abril.» Boaventura de Sousa Santos, in prefácio
Este livro traça o roteiro da preparação da Revolução e a evolução política dos conspiradores:
A contestação ao congresso dos combatentes, em Junho de 1973.
A reunião inaugural do Movimento dos Capitães em 9 de Setembro, no Alentejo.
As consequências do 16 de Março.
A aprovação do programa político elaborado pelo então major Melo Antunes.
O plano de operações e o desencadear da acção. A génese do MFA na Guiné.
O papel do general Spínola.
A influência do livro Portugal e o Futuro.
Os passos do Movimento em Angola e Moçambique.
A origem de classe dos capitães, tal como a influência nos capitães das tentativas falhadas de golpes anteriores, liderados pelos generais Botelho Moniz e Humberto Delgado.
O QUE SE DISSE SOBRE O LIVRO
«O Livro do 25 de Abril.»
Almeida Martins, Visão, 26.04.2001
«Um clássico da Revolução.»
José Pedro Castanheira, Expresso, 02.06.2001
«Obra histórica e indispensável sobre o Movimento das Forças Armadas da madrugada libertadora do 25 de Abril.»
Guilherme de Oliveira Martins, 22.04.2001
«Reedição oportuna e necessária, que no essencial não foi rasurada pela hermenêutica histórica entretanto empreendida.»
José Manuel Mendes, 04.05.2001
“Uma reedição que não tem nada de revivalismo porque aquelas páginas ainda guardam hoje a mágica de uma revolução.”
António Vitorino, 26.04.2001
“Vários estudiosos abordaram já este problema (a origem de classe do Movimento dos Capitães). Os primeiros parecem ter sido aqueles que já mereceram o epíteto de ‘cronistas da revolução’ e a quem desejamos prestar aqui uma homenagem.”
Coronel Aniceto Afonso in Subsídios para a caracterização sociológica do Movimento dos Capitães