Com o pronunciamento militar de 1820, legitimado pelas novas teorias políticas que afirmavam residir no povo (ou na nação) a fonte única da soberania; que concebiam o poder como um contrato entre governantes e governados; e que viam naqueles uma espécie de delegados destes, a revolução inaugurou-se em Portugal: entrou em cena o mais vigoroso agente da história do século XIX português. Ela será portanto o assunto central deste livro.