Óscar Ribas aprofunda até à exaustão a literatura oral angolana, registando e escrevendo contos, adivinhas e provérbios - em que homens, monstros, animais e almas dialogam sobre a vida, legando-nos todo um acervo etnográfico de grande riqueza informativa. A sua produção literária revela-o profundamente preocupado com os temas da literatura oral, filologia, religião tradicional e filosofia dos povos de língua quimbundu. Destas preocupações resultam Missosso 3 volumes (1961,1962,1964). Se não fosse ele ter-se-iam perdido no tempo histórias ancestrais da cultura angolana. Recebeu de vários regimes políticos, de 1954 a 2000, sete prémios e distinções, em Portugal, Angola e Brasil.