Dez anos antes, Claire Dederer dera cabo das costas ao amamentar a sua filha bebé. Com toda a gente a dizer-lhe para experimentar o yoga, inscreveu-se na primeira aula. Mas não eram só as costas que exigiam algo diferente de Claire, que pertence à geração das filhas dos anos setenta em Seattle, educadas para serem muito, muito, boas, (compram tudo biológico, criam um ambiente enriquecedor no lar e confeccionam a sua própria comida de bebé, mesmo que isso implique sentirem-se amarradas a um pequeno mundo ansioso e cheio de escrúpulos). Surpreendida, Dederer descobriu que as posturas não eram apenas proezas acrobáticas, mas desafios às suas ideias mais básicas. Uma delas, lembrou-a que perder o equilíbrio poderia ser bem melhor do que manter os pés no chão. Espirituosa, acutilante e irreverente, esta é a história da descoberta gradual de Claire da sua necessidade de mais alegria e menos compostura.