Esta é a memória que tenho do Francisco Sá Carneiro, como homem, no curro do período de menos de dois anos em que tivemos contacto.
A morte trágica que teve, as circunstâncias emocionais em que ocorreu, a coragem de enfrentar preconceitos por causa de uma paxão assumida pelo rigor e verdade, o combate pelo qual sacrificialmente deu a vida, tudo isso o agigantou aos meus olhos, fazendo-me até aderir ao PSD um ano a seguir à data da sua morte, como um gesto simbólico de continuidade do seu combate.