Este livro é o regresso ao Colégio Militar, a um tempo que era para ser vivido e não desperdiçado. Após múltiplas andanças pelo mundo, um aconchego da memória que guarda os elos capazes de nos fazerem sentir o espaço, como em nenhum outro lugar. São pequenas estórias que podemos ouvir, cheirar, saborear, palpar, que fazem o leitor entrar pelo colégio dentro, calcorrear o território duns adolescentes, sentir todos os seus sentimentos, que recordam quão profundamente este colégio é capaz de surpreender e motivar.
O livro vem dos fragmentos da memória coletiva e na memória coletiva se consome, porque só assim se pode ir mais longe e mais fundo nestas vidas.
Havia “uma espécie de democraticidade efetiva entre os alunos (…)
Todos tínhamos um número” (Eduardo Lourenço 92/1934)