O Dr. Atul Gawande estava de plantão quando lhe chegou um paciente baleado numa nádega. A hemorragia era tal que obrigou a uma intervenção cirúrgica de urgência. A meio da operação, porém, o médico percebeu que a hemorragia parara por si. E que a bala tinha desaparecido.
A história da “bala perdida” dá início a uma obra absolutamente notável sobre o exercício da medicina. O autor recorda os tempos de interno no hospital, a angústia das primeiras intervenções cirúrgicas, os casos bizarros que lhe passaram pelas mãos. E, ao longo de uma narrativa apaixonante, escalpeliza os grandes mistérios da profissão, o medo de errar, o risco do diagnóstico.
Atul Gawande conduz-nos à sala de operações com a mão segura de um médico que sabe operar e que sabe escrever. Sempre na primeira pessoa, e inspirado em casos concretos que testemunhou, o cirurgião e redactor da New Yorker oferece-nos uma visão desassombrada sobre a mais fascinante e intuitiva das profissões. A Mão que Nos Opera é um best-seller internacional, publicado em mais de cem países.
“Ninguém ultrapassa Gawande na capacidade de criar uma sensação de proximidade, no poder que tem de invocar a realidade do bloco operatório. A Mão que Nos Opera impressiona pela verdade e autenticidade.”