Este livro é o herdeiro moderno de uma tradição europeia, medieval e monástica do fabrico de licores, xaropes, elixires e ratafias, que por vezes andou associada a alquimistas, perfumistas e outros que tais.
Pensamos que desde que o homem é homem a temática dos elixires, xaropes, licores, pomadas e mezinhas esteve sempre presente na sua vida tanto para curar e perfumar o corpo como para adoçar e embelezar a alma. A Idade Média e a ontologia dominante acentuaram esta propensão natural.
Actualmente os licores são produzidos por processos artesanais ou industriais. No primeiro recorrem-se a infusões, no segundo aos destilados. Neste compêndio cobrem-se os dois processos. (…) (Do prefácio de Francisco Esteves)
Neste livro podemos ainda encontrar numerosas receitas de aguardentes, licores finos e estomacais de toda a espécie, xaropes, etc.