Há anos que Dulce Rosa sonha ser mãe. Gostava de ser como Rita e de encher a casa de filhos. Há noites em que Patrícia não dorme, imaginando o regresso do pai do seu filho. À frente do espelho, Verónica esforça-se por disfarçar as marcas da maternidade, ao contrário de Clara, que as torna mais evidentes a cada dia que passa. Sophia trava uma luta entre o prazer e a culpa. Margarida e Rebeca concretizam o desejo de ter uma filha. Fátima vive à mercê de um pequeno déspota.
Estas são as histórias de Mães Como Nós. De mulheres com vidas semelhantes às nossas, com inquietações, mágoas, fragilidades, medos, incoerências, planos, sonhos. Com filhos que a toda a hora chamam por «Mããããããããe!», mas que nem sempre têm disponibilidade para atender aos seus apelos. Com ilusões e desilusões, dias melhores e dias piores, padrões, crenças, memórias. Com a esperança - comum a todos os seres - de amarem e de serem amadas.