Junichirō Tanizaki escreveu sobre o amor e o sexo com estilo meticuloso e profundidade cultural.
Quer o tema seja o misterioso acordo entre as três personagens de «O Cortador de Canas» ou o inescrupuloso galanteador aristocrático de «A Mãe do Capitão Shigemoto», Tanizaki retrata o amor como uma procura estética e uma atracção obsessiva, muitas vezes de homens já velhos por jovens mulheres. As suas histórias sinuosas lembram os sofisticados rituais do teatro kabuki.