Macau... bye, bye! é, obviamente, um romance vivo e original. Mas podemos sublinhar que, depois de o lermos, ficaremos a saber bastante mais acerca de Macau e seus meandros. Ficaremos, muito concretamente, perante uma realidade a que não se pode escapar. Maria do Céu Carvalho conheceu Macau e soube, agora, contá-lo através de uma história policial e do seu habitual personagem-herói (que nada tem de herói, mas antes de vilão, ou quase). Quem leu Intermediários, Lda. (n.o 166) e Feijões Contados (n.o 172) conhece-o bem e não se espantará do que ele é capaz. Em Macau, o terreno é propício e fatal. Portanto, este livro tem o condão de ser um bom romance policial português e, ao mesmo tempo, de pôr a nu, dir-se-ia que urgentemente, a realidade de Macau neste fim de século, realidade sempre inesperada. Macau... bye, bye! merece bem a viagem.