As palavras da cidade. Os pregões que fazem parte da nossa história e que serviram (e continuam a servir) de chamariz a muitos profissionais na relação direta e pessoal com os seus clientes. As palavras cantadas, com ritmo, cacofonias e aliterações que permanecem na nossa memória coletiva, são património vivo e imaterial de uma Lisboa que se vai construindo com base nos rostos humanos que a compõem.E histórias de gentes, de lugares, recriados aqui por autores que amam Lisboa e que escrevem sobre alguns dos seus símbolos eternos: o fado, as personagens mais e menos conhecidas, os mercados, os bairros, as festas populares, os poetas ou simplesmente as pedras da calçada portuguesa que todos os dias calcorreámos, quantas vezes absortos em relação à luz e beleza, únicas, desta cidade.