O presente ensaio reúne um conjunto de lições extraídas por um antropólogo e sociólogo, africanista e francês, a partir de um quarto de século de relações intelectuais com o continente negro, de ligações que transcendem o «âmbito» que o conduziu até à África Oriental e Austral. Traçando, em primeiro lugar, as modalidades pessoais e contextuais da sua aprendizagem e da sua prática profissional, o autor reflecte sobre a percepção da história africana e as suas dinâmicas sociais. Uma suposta crise constitui um dos factores ilustrativos de uma modernidade em gestação.