«Henoch significa “Homem” ou “Humanidade” ou “Iniciado” ou “Sábio” ou “Vidente” ou “Adepto da Sabedoria Secreta” o que representa simbolicamente a natureza dupla do ser, humana e Divina, material e espiritual. O ensinamento de Henoch sobre a pré-existência do Filho do Homem e a profetização da Sua primeira vinda, são o único ponto de convergência manifestado por Jesus nos Evangelhos canónicos e no Evangelho segundo S. Tomé. Mesmo como apócrifo O Livro de Henoch deixou um legado importante na história da teologia tanto no judaísmo, cristianismo, islamismo mas sobretudo na teosofia.» (in prefácio de SOHAM Jñana)
«Livro de Henoch é o título dado a uma tradução, em língua etíope, surgida por volta de 500 d.C., de uma obra originalmente escrita parte em hebreu e parte em aramaico, atribuída a Henoch, o bisavô de Noé (Gn 5, 18-24), considerado o primeiro homem a não ver a morte passando directamente para a eternidade. Citado por Judas (Jd 14-15), é anterior à era cristã, provavelmente do período dos Macabeus (cerca de 160 a.C.). Há outros dois livros com o mesmo nome, uma versão em eslovaco antigo (que traduz do grego um texto de origem judia de data e autoria desconhecida), e uma em hebraico atribuído ao Rabi Ishmael ben Elisha (século I e II). Salvo na Etiópia, este livro é considerado como parte dos livros chamados de Apócrifos, termo que significa “escondido” ou “secreto”, reservado aos sábios entre o povo.» (in prefácio de SOHAM Jñana)